Hoje, qualquer um edita um áudio ou um vídeo em casa, produz
animações de boa qualidade, constrói objetos e ambientes tridimensionais,
combinados com textos e imagens paradas, adiciona música e voz e produz
trabalhos muito além do que qualquer editora ou estúdio de cinema poderia fazer
até alguns anos atrás... E como ficam nisso tudo os letramentos? Tornam-se
multiletramentos: são necessárias novas ferramentas de áudio, vídeo, tratamento
de imagem, edição e diagramação. São requeridas novas práticas de produção, de
análise... Embora seja mais cômodo, é inadmissível ignorar as novas linguagens
proliferadas no mundo contemporâneo e as necessidades de um letramento crítico
que o mundo pede aos alunos. Se, até meados do século XX, as práticas de
letramento fundamentadas no uso da tecnologia da escrita atendiam às demandas
postas à educação escolar, a partir do surgimento das tecnologias digitais, não
mais. Novos desafios são postos à escola. Diante de mudanças tão repentinas e
intensas, professores de língua materna não familiarizados com tais modificações,
afeitos à boa e “velha” mídia impressa e à tecnologia da escrita, indagam: que
enfoque adotar na formação para a linguagem? Devemos ver nossos alunos como
sujeitos protagonistas na construção de conhecimentos significativos e
reconhecer o lugar dos jovens como produtores e consumidores de bens culturais
em novas mídias, entendendo que as culturas juvenis constroem, a partir de
práticas letradas específicas, redes sociais. São as redes que permitirão a
esses jovens tornarem-se agentes culturais ativos nas diversas culturas locais
e globais.
Meu Blog reúne artigos, vídeos e links atuais na área da Educação. Os conteúdos postados estabelecem Novos conceitos de Letramentos, com dados levantados a partir da minha pesquisa científica onde a tecnologia entra como um novo recurso aliado da Alfabetização.
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