segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Multiletramentos: "Novos letramentos: linguagem e ensino de línguas" Roxane Rojo

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Protótipos Didáticos para os multiletramentos

Protótipos Didáticos para os multiletramentos

Multiletramentos na Escola

Multiletramentos na Escola

Descrição do livro Multiletramentos na Escola Autor(es): Eduardo de Moura Almeida, Roxane Helena Rodrigues Rojo



Hoje, qualquer um edita um áudio ou um vídeo em casa, produz animações de boa qualidade, constrói objetos e ambientes tridimensionais, combinados com textos e imagens paradas, adiciona música e voz e produz trabalhos muito além do que qualquer editora ou estúdio de cinema poderia fazer até alguns anos atrás... E como ficam nisso tudo os letramentos? Tornam-se multiletramentos: são necessárias novas ferramentas de áudio, vídeo, tratamento de imagem, edição e diagramação. São requeridas novas práticas de produção, de análise... Embora seja mais cômodo, é inadmissível ignorar as novas linguagens proliferadas no mundo contemporâneo e as necessidades de um letramento crítico que o mundo pede aos alunos. Se, até meados do século XX, as práticas de letramento fundamentadas no uso da tecnologia da escrita atendiam às demandas postas à educação escolar, a partir do surgimento das tecnologias digitais, não mais. Novos desafios são postos à escola. Diante de mudanças tão repentinas e intensas, professores de língua materna não familiarizados com tais modificações, afeitos à boa e “velha” mídia impressa e à tecnologia da escrita, indagam: que enfoque adotar na formação para a linguagem? Devemos ver nossos alunos como sujeitos protagonistas na construção de conhecimentos significativos e reconhecer o lugar dos jovens como produtores e consumidores de bens culturais em novas mídias, entendendo que as culturas juvenis constroem, a partir de práticas letradas específicas, redes sociais. São as redes que permitirão a esses jovens tornarem-se agentes culturais ativos nas diversas culturas locais e globais.

Multiletramentos na Escola

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Considerações e reflexões sobre os Novos Letramentos

Memorando da aula 06/11 Hoje assistimos a apresentação de trabalho dos nossos colegas Keli e Edmilson. Eles fizeram a tradução do Texto 8 - LANKSHEAR, COLIN & KNOBEL, MICHELE. The “Stuff” of New Literacies. A "coisa" do novo letramento O texto fala sobre os novos letramentos que já fazem parte do nosso cotidiano, mas ainda algumas pessoas insistem em ignorar estes novos recursos que a tecnologia apresenta em relação ao apreender certos conteúdos. O texto nos mostra novas práticas pedagógicas na qual devemos trabalhar juntos aos alunos e não somente focar nos conteúdos. Os letramentos exploram outras áreas que estão ligadas as tecnologias como por exemplo: blogs, fan pages ciberespaços que estudamos e que vão além do código linguístico no qual a alfabetização ainda está focada. O repertório oferecido pelos Letramentos despertam interesses diversos dependendo do contexto. Cada leitor tem uma visão do texto em estudo então, para alcançarmos um único objetivo juntamos essas ideias produzindo o conhecimento de forma coletiva. Dessa forma estamos envolvidos por outras formas de agir e pensar que caracterizam a nossa vida atual, que faz parte da Web 2.0 discutida também na apresentação do meu trabalho. Neste momento o que conta é compartilhar conhecimentos, dividir informações, fazendo com que os nossos pensamentos e ações, sejam disseminados nas redes sociais. Este é o movimento típico dos nossos tempos e é o que orienta o mindset (mentalidade) 2.0 . Esses são os novos letramentos, são "coisas" que nós só podemos fazer com o auxílio da tecnologia, então as tecnologias são nossas aliadas, pois favorecem e colaboram em muito para que possamos imaginar outras possibilidades de interagir, aprender, ser, agir, pensando em conjunto ou em colaboração com outros (Schrage,2001). O mindset 2.0 é orientado por outras formas de agir e pensar que caracterizam a vida contemporânea, como fruto do desenvolvimento de novas tecnologias da internet e novos modos de fazer coisas e novos modos de ser que são possibilitados por essas tecnologias" (Lnksher & Knobel,2007: 10). É, por tudo isso que a escola não deve desconsiderar esses movimentos sociais, tratando com indiferença e preconceito estas novas práticas, como se tudo isso não fizesse parte dos conteúdos a serem trabalhados pela escola. Esse é o grande desafio da educação transformar nossos alunos em leitores críticos, que possam refletir sobre as questões não só da Web, mas do mundo e tornar o saber como algo coletivo e não restrito, pois não basta saber ler e escrever, mas sim saber lidar com a informação codificada, transformar essas informações em saberes, pois o saber é social. Que a dimensão da minha escrita vá além do código linguístico.