sexta-feira, 1 de março de 2013

LIBRAS

Sobre a Libras

"A prática pedagógica mediada (também) pela
língua de sinais: Trabalhando com sujeitos surdos*"
Cristina B.Feitosa de Lacerda **
Apresentação do artigo:
Segundo Lacerda (2000), para (Marchesi 1987) a linguagem de sinais desenvolvida pelas comunidades surdas é a forma de linguagem mais acessível aos surdos, pois é considerada sua língua natural. Assim, mesmo sem ouvir, eles podem ser competentes em uma língua visogestual, capaz de favorecer seu desenvolvimento integral, contribuindo para sua constituição como sujeitos .
Dessa abordagem surge a perspectiva bilíngüe para a educação de surdos, a qual preconiza que o surdo deve ser exposto o mais precocemente possível a uma língua de sinais, identificada como uma língua passível de ser adquirida por ele sem que sejam necessárias condições especiais de “aprendizagem”.
A proposta de educação bilíngüe defende que também seja ensinada ao surdo a língua da comunidade ouvinte na qual está inserido, em sua modalidade oral e/ou escrita, sendo que esta será ensinada com base nos conhecimentos adquiridos por intermédio da língua de sinais.
Desta forma é que se propõe é que sejam aprendidas duas línguas, a língua de sinais e, secundariamente, a língua do grupo ouvinte majoritário. Para isso a criança surda é exposta o mais cedo possível à língua de sinais, aprendendo a sinalizar tão rapidamente quanto as crianças ouvintes aprendem a falar. Ao sinalizar, a criança desenvolve sua capacidade e sua competência lingüística, numa língua que lhe servirá depois para aprender a língua falada, do grupo majoritário, como segunda língua, tornando-se bilíngüe, numa modalidade de bilingüismo sucessivo.

Um comentário:

  1. olá querida obrigado por visitar o Blog Arte de educar,já estou aqui,queria te convidar a fazer parte dos educadores multiplicadores do qual faço participo;
    http://www.educadoresmultiplicadores.com.br
    UM EXCELENTE DIA!

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