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língua de sinais: Trabalhando com sujeitos surdos*"
Segundo
Lacerda (2000), para (Marchesi 1987) a linguagem de sinais desenvolvida pelas
comunidades surdas é a forma de linguagem mais acessível aos surdos, pois é
considerada sua língua natural. Assim, mesmo sem ouvir, eles podem ser
competentes em uma língua visogestual, capaz de favorecer seu desenvolvimento
integral, contribuindo para sua constituição como sujeitos .
Dessa abordagem
surge a perspectiva bilíngüe para a educação de surdos, a qual preconiza que o
surdo deve ser exposto o mais precocemente possível a uma língua de sinais,
identificada como uma língua passível de ser adquirida por ele sem que sejam
necessárias condições especiais de “aprendizagem”.
A proposta
de educação bilíngüe defende que também seja ensinada ao surdo a língua da
comunidade ouvinte na qual está inserido, em sua modalidade oral e/ou escrita,
sendo que esta será ensinada com base nos conhecimentos adquiridos por
intermédio da língua de sinais.
Desta forma é que
se propõe é que sejam aprendidas duas línguas, a língua de sinais e,
secundariamente, a língua do grupo ouvinte majoritário. Para isso a criança
surda é exposta o mais cedo possível à língua de sinais, aprendendo a sinalizar
tão rapidamente quanto as crianças ouvintes aprendem a falar. Ao sinalizar, a
criança desenvolve sua capacidade e sua competência lingüística, numa língua que
lhe servirá depois para aprender a língua falada, do grupo majoritário, como
segunda língua, tornando-se bilíngüe, numa modalidade de bilingüismo
sucessivo.
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olá querida obrigado por visitar o Blog Arte de educar,já estou aqui,queria te convidar a fazer parte dos educadores multiplicadores do qual faço participo;
ResponderExcluirhttp://www.educadoresmultiplicadores.com.br
UM EXCELENTE DIA!