sexta-feira, 1 de março de 2013

LIBRAS

Sobre a Libras

"A prática pedagógica mediada (também) pela
língua de sinais: Trabalhando com sujeitos surdos*"
Cristina B.Feitosa de Lacerda **
Apresentação do artigo:
Segundo Lacerda (2000), para (Marchesi 1987) a linguagem de sinais desenvolvida pelas comunidades surdas é a forma de linguagem mais acessível aos surdos, pois é considerada sua língua natural. Assim, mesmo sem ouvir, eles podem ser competentes em uma língua visogestual, capaz de favorecer seu desenvolvimento integral, contribuindo para sua constituição como sujeitos .
Dessa abordagem surge a perspectiva bilíngüe para a educação de surdos, a qual preconiza que o surdo deve ser exposto o mais precocemente possível a uma língua de sinais, identificada como uma língua passível de ser adquirida por ele sem que sejam necessárias condições especiais de “aprendizagem”.
A proposta de educação bilíngüe defende que também seja ensinada ao surdo a língua da comunidade ouvinte na qual está inserido, em sua modalidade oral e/ou escrita, sendo que esta será ensinada com base nos conhecimentos adquiridos por intermédio da língua de sinais.
Desta forma é que se propõe é que sejam aprendidas duas línguas, a língua de sinais e, secundariamente, a língua do grupo ouvinte majoritário. Para isso a criança surda é exposta o mais cedo possível à língua de sinais, aprendendo a sinalizar tão rapidamente quanto as crianças ouvintes aprendem a falar. Ao sinalizar, a criança desenvolve sua capacidade e sua competência lingüística, numa língua que lhe servirá depois para aprender a língua falada, do grupo majoritário, como segunda língua, tornando-se bilíngüe, numa modalidade de bilingüismo sucessivo.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Fotos Seminário UNISO-UFSCAR












Pôster apresentado na UNISO- Multiletramentos em aula de Ensino Fundamental: ampliando os conceitos de linguagem




I Seminário UNISO-UFSCAR Novas Tendências e Desafios do Ensino Superior

O primeiro Seminário UNISO-UFSCAR destacou as Novas Tendências e Desafio do Ensino Superior no Brasil.



Os palestrantes comentaram a atual visão da educação e formação de profissionais, bem como o uso das novas ferramentas que devem ser ajustadas para atender as exigências do mercado. Porém, a escola precisa equilibrar estes novos paradigmas, que a sociedade exige, buscando não se distanciar do seu ideal enquanto Instituição formadora que é o de humanizar e valorizar a ciência e tecnologia, bem como o pensamento reflexivo, contribuindo para a qualificação no mercado de trabalho. A dialética entre a necessidade de uma humanização pensante e a compulsão tecnológica ameaça a humanidade uma vez que, simplesmente se espera que o indivíduo seja somente instrumentalizado. O sentido próprio da Universidade é o de articular o pensamento autônomo hoje e o operacional. Trata-se de retornar a ideia de reflexão dos passos dados ao longo dos tempos da vida em sociedade. O ensino não pode se ater na transmissão do conhecimento, pois traz consigo o enfraquecimento da experiência e do saber. É necessário recompor a relação com os outros conhecimentos como o valor e a ética humanista (Novaes). A edificação do Ensino Superior terá sucesso a partir das partes envolvidas professor e aluno.Construir novas utopias do respeito, valorizar o pensamento não apenas o operacional (Pedro Goergen). As exposições dos pôsteres também destacaram as Novas Tendências bem como as diferentes ferramentas de linguagens na formação dos educadores.